A Inteligência Competitiva (IC), mesmo assinando poucas diretorias no Brasil, parece ter suas práticas cada vez mais incorporadas nas rotinas de profissionais das áreas de negócios, suportando decisões cada vez menos baseadas na intuição.
 
Aliás, infelizmente não podemos sequer creditar essa transformação apenas à própria área de Inteligência. É a cultura analítica, fortemente disseminada pelas facilidades do self-service BI/Analytics, a verdadeira responsável por levar a Inteligência a uma atividade cada vez mais transversal nas organizações.
 
Facilidades no acesso às bases de dados, redução dos custos de processamento e o nascimento de ferramentas como QlikView, Tableau e Power BI, fizeram com que áreas de negócio de grandes empresas – e até mesmo pequenas -, passassem a ter autonomia para processar dados e basear suas decisões em gráficos feitos por elas próprias.
 
Essa chamada cultura Data Driven oferece um renascimento importante para a área de conhecimento da Inteligência Competitiva, fazendo com que todos os seus métodos e técnicas (certamente agora apoiadas em Tecnologia e Inteligência Artificial!) ganhem um novo momento para cumprir a missão que vêm executando com tanta relevância para as organizações.
 
A capacidade diferenciada que a Inteligência Competitiva oferece de fazer perguntas, mapear problemas e construir hipóteses, potencializa ainda mais o tratamento de dados. Que é o insumo principal da cultura analítica.
 
Assim, seja bem-vindo à era da Inteligência de Dados, conceito que oferece o que há de melhor nos métodos e técnicas de Inteligência Competitiva, impulsionado com tecnologias de processamento, Inteligência Artificial e visualização de dados para a redução dos tempos de resposta e geração de melhores subsídios para a tomada de decisão na Era da Transformação Digital.
 
Para profissionais de Inteligência, trata-se de um momento ímpar para resgatar o que há de melhor na IC e somar com esse novo mundo dos dados, construindo um terreno de trabalho fértil, atualizado e capaz de contribuir ainda mais para a tomada de decisão assertiva das organizações.
 
Vale salientar que as áreas de Inteligência não irão terminar, mas o papel de seus profissionais passará a ser mais atuante junto às áreas de negócios, conduzindo e liderando dinâmicas, construindo redes formais de coleta e análise, participando da recomendação, mas também da decisão. E tudo isso altamente potencializado por tecnologia!
 
Orquestrar isso tudo, entrando cada vez mais no negócio e participando da execução, será a nova rotina deste profissional, que se completa ao ganhar skills em métodos ágeis, estatística, desenvolvimento de software e Inteligência Artificial (não necessariamente em executar, mas em saber o que é possível fazer!).

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FONTE: https://www.plugar.com.br/qual-o-futuro-da-inteligencia-competitiva-seja-bem-vindo-a-inteligencia-de-dados/